Que se abram os caminhos da morte
Que aí vem mais um defunto!
De olhos brancos,
Pele branca, corpo imundo.
De que batalha?
De que desgosto?
Cubram-se de lágrimas
Todos os rostos!
Aí vem o morto!
Caminhai ao som da marcha
E chorai o pesar dos sinos da igreja.
Chorai que aí vem o moribundo!
Coitado, que nem sequer tem
Quem sua morte anuncie ao mundo...
Sou eu o defunto.
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